Em alta no mercado de cuidados faciais, o Ácido Glicólico é um poderoso ativo que atua na regeneração celular, melhora da barreira cutânea, brilho e uniformidade do tom da pele. Também é um importante aliado para combater o envelhecimento precoce por causas não naturais, com indicação para diferentes tipos de pele e faixas etárias. Jardis Volpe, médico dermatologista especializado em beleza natural, esclarece dúvidas sobre a administração do ativo na rotina de skincare e sugere orientações de como inserir no dia a dia
Classificado como um Alfa-Hidroxiácidos, que são derivados de frutas e cereais, o Ácido Glicólico é proveniente da cana de açúcar e se tornou um ativo consagrado na dermatologia por promover inúmeros benefícios. Para as peles brasileiras, que lidam com o clima tropical e a alta incidência solar, o efeito e esfoliativo menos agressivo proporciona resultados expressivos e mais seguros – se aplicado corretamente e com acompanhamento dermatológico. Entre os ganhos, o uso contínuo do ativo também equilibra peles com tendência à acne, estimula a produção de colágeno e hidrata.
Para detalhar melhor a ação do ativo na pele e seus benefícios, o médico dermatologista Jardis Volpe responde dúvidas frequentes quando o assunto é Ácido Glicólico.
Como funciona o mecanismo de regeneração celular?
Todos os efeitos proporcionados pelo Ácido Glicólico são consequência do processo de regeneração celular, como o viço, brilho, uniformização e redução das linhas de expressão. “A células da pele, até os 25 anos, tem um intervalo médio de regeneração de 28 dias. No entanto, conforme envelhecemos, o tempo de reformulação das células passa a ficar mais longo e isso abre margem para o aparecimento de e marcas da idade”, afirma Jardis.
O Ácido Glicólico age na otimização do tempo de regeneração, fazendo com que a pele consiga se recuperar com mais rapidez, mesmo em pessoas com mais idade.
Os tipos de pele que podem aplicá-lo
Embora não tenha contraindicações (com exceção para peles com rosácea), esse ativo desempenha melhores resultados em peles mistas e oleosas, justamente por também conseguir proporcionar a redução significativa da acne e da oleosidade. Já nas peles secas, a aplicação deve ser realizada com maior cuidado e uso escalonando, para dar tempo para a camada lipídica se reconstruir.
O dermatologista explica qual a melhor forma de usá-lo – “Todo ácido tem efeito esfoliativo, podendo causar rupturas do manto lipídico da pele, quando mal administrados. Esse processo pode ser mais agressivo para peles secas, por isso, recomendo a higienização do rosto com sabonete suave, seguido de hidratante e, após aguardar o tempo de absorção destes produtos, aplicar o ativo, sendo a Máscara Reset Noturno do Boticário uma boa opção”.
O Ácido Glicólico pode manifestar reações adversas?
Não são esperadas grandes reações adversas no uso do Ácido Glicólico, no entanto, Volpe reforça que o formigamento nos 10 primeiros minutos é normal, mas que passando disso, deve-se suspender o uso e procurar um médico dermatologista. “Não é normal ter desconforto por muito tempo ou apresentar vermelhidão na pele. Nesses casos, é preciso buscar a ajuda de um especialista”, afirma.
Além disso, reforça que ácidos e luz solar não são uma boa combinação e, por isso, devem ser evitados durante o dia. “Sempre recomendo o uso noturno dos ácidos, devendo ser retirados da pele pela manhã e seguidos do uso de proteção solar que deve ser reaplicada ao menos uma vez no dia”.
Botik apresenta linha Ácido Glicólico com formulação que amplia entrega de resultados
Recém-chegada no portfólio de produtos de Botik, marca de cuidados faciais do
Boticário, a linha de Ácido Glicólico tem como destaque Máscara Reset Noturno, que age no rosto por até oito horas, durante o sono.
Além dela, é possível escolher outras opções: Sérum de Alta Potência Facial com 8% de Ácido Glicólico, a Geleia Concentrada de Limpeza Facial e a Solução Desincrustante Facial.