Para comemorar o Dia do Abraço, celebrado em 22 de maio, os psicólogos da Eurekka falam sobre a importância desse ato de afeto que pode diminuir sintomas como depressão, pânico, solidão, abandono, entre outros sentimentos que tem abalado emocionalmente a população.
Com a pandemia, o contato físico diminuiu muito, já que essa é uma das maneiras de transmitir o vírus da COVID-19. Embora saibamos que o cenário atual tem afastado pessoas e consequentemente causado uma série de problemas psicológicos, a demonstração de carinho é importantíssima, principalmente entre famílias, crianças e idosos.
Desde 2020, o “Dia do Abraço” tem acontecido em formato diferente, mas não perdeu a importância, principalmente para as crianças e idosos que sofrem mais com o isolamento e distanciamento social.
De acordo com Júlio Frota Lisbôa Pereira de Souza, cofundador e CEO da Eurekka, as pessoas podem adotar pequenas boas atitudes ao longo do dia que vão impactar positivamente no bem-estar, como reservar 5 minutos do seu dia para uma ligação com alguém importante, convidar outra pessoa da família para fazerem exercícios juntos ou até marcar de assistir um filme ou episódio de uma série à distância, mas ao mesmo tempo. “Aqui na Eurekka, atendemos muito jovens e jovens adultos que se queixam de coisas que podem parecer pequenas, mas tem um impacto grande – como a falta de atenção dos pais, cônjuges e parceiros, pela sensação de não serem ouvidos. E este pode ser o sentimento da maioria das pessoas que, muitas vezes, não se abrem para conversar”.
Os psicólogos acreditam também que é preciso desmistificar a Psicologia e explicá-la com linguagem simples para que as pessoas consigam, de forma prática, resolver questões do cotidiano. A sugestão dos profissionais para esse Dia do Abraço é que as pessoas se esforcem para “abraçar” o outro de jeitos criativos mas, ainda assim, amorosos.
Segundo Henrique Souza, cofundador da Eurekka, abraçar alguém na pandemia não significa apenas o contato físico, essa ação pode acontecer de diversas formas, desde uma pergunta para saber se a pessoa está bem até o suporte em algo que ela precise. “Existem várias formas de abraçar uma pessoa, você pode começar se envolvendo na causa dela, perguntando se ele está bem, se precisa de algo para aquela semana, se os familiares dela estão bem, pode fazer uma chamada de vídeo para estabelecer mais contato ou até mesmo dar suporte para algo que aquela pessoa precisa naquela semana, como ir à farmácia, mercado, padaria e poupar o outro da exposição”, ressaltou o psicólogo.