Comemorar o Dia da Mulher vai além de homenagens triviais e lembrancinhas para as mulheres, pois a data tem como objetivo principal conservar, preservar e reafirmar direitos femininos conquistados com muito esforço e luta ao longo da história.
A data começou a se formar no início do século 20, quando as mulheres do mundo todo passaram a reivindicar por melhores condições de trabalho, regularização de seus cargos, aumento de salários, entre outros.
Em fevereiro de 1909, milhares de trabalhadoras marcharam em Nova York para chamar a atenção dos donos das fábricas – naquela época, elas chegavam a trabalhar mais de 16 horas por dia e também em favor ao voto feminino.
Em 8 de março de 1917, na Rússia, uma grande passeata de mulheres também foi fundamental para fortalecimento da data. O protesto era contra as más condições de trabalho, a fome e a primeira Guerra Mundial. A manifestação durou dias e foi o pontapé inicial da Revolução Russa.
A partir dos anos 1960, a comemoração do dia 8 de março já era tradicional, porém a data só foi oficializada pela ONU em 1975, para lembrar as conquistas políticas e sociais que as mulheres garantiram durante esse período. Atualmente a data é comemorado em mais de 100 países.
Infelizmente, até hoje, vários estudos comprovam que as mulheres sofrem com a desigualdade no mercado de trabalho em relação aos homens. Dados de 2018 apontam que, no mundo, apenas 48% de mulheres maiores de 16 anos estão empregadas – para os homens esse número é de 75%.
Não só no dia 8 de março e sim diariamente, precisamos refletir a respeito de toda desigualdade e violência que as mulheres sofrem no Brasil e no mundo. É preciso repensar atitudes e tentar fortalecer a sociedade sem desigualdade e preconceito de gênero.